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GDF registra maior superávit da história: R$ 2,6 bilhões

Foto: Agência Brasília
Foto: Agência Brasília

A Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF) apresentou à Câmara Legislativa do Distrito Federal, em audiência pública nesta quarta-feira (21), a prestação de contas e as metas fiscais do terceiro quadrimestre de 2023. O balanço evidenciou bons resultados econômicos do GDF, registrando o maior superávit orçamentário da história: R$ 2,59 bilhões.

“Isso é fruto de um trabalho incessante da nossa equipe, que desde o fim de 2022 está corrigindo fluxos e lutando por mais recursos para financiar as políticas públicas e melhor atender a população”, avaliou o secretário de Economia, Ney Ferraz. “Estamos seguindo as orientações do governador Ibaneis Rocha, que é cuidar com zelo, responsabilidade e transparência dos recursos públicos”, completou, ao enumerar uma série de ações que levaram ao superávit orçamentário.

Conforme detalhamento apresentado aos deputados, a arrecadação registrada no ano foi de R$ 33,36 bilhões, superando em 7,67% o esperado nas leis orçamentárias do período. O valor foi puxado pelo ICMS, que representou 46,19% da receita tributária (R$ 10 bilhões); seguido do IRRF (R$ 4,2 bilhões); do ISS (R$ 3 bilhões); e do IPVA (R$ 1,6 bilhão).

“Esse é um resultado muito bom para iniciar esse ano. Mostra que o governo acertou no aperto das contas sem deixar de investir nas políticas públicas, mantendo todos os critérios constitucionais de investimento em saúde, educação e segurança”, esclareceu o secretário executivo de Finanças da Seec, Thiago Conde.

Conde destacou ainda o resultado primário das contas públicas. “A meta na LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] era negativa e conseguimos virar. Apontamos um resultado primário de R$ 1,8 bilhão”, acrescentou.

Durante a apresentação, outra ressalva dos técnicos da Secretaria de Economia foi registrada em relação à despesa bruta com pessoal, que registrou R$ 35,9 bilhões. No entanto, com a leve alta na arrecadação local e o empenho dos recursos do Fundo Constitucional, o percentual deste gasto sobre a receita corrente líquida caiu para 34,8%. “Em 2022, esse percentual era de 44,17%, talvez seja o menor registro na última década”, avaliou o assessor especial da Subsecretaria de Contabilidade, Luiz Barreto, responsável pela apresentação do estudo.

Barreto acrescentou ainda que os resultados positivos também garantem o pagamento dos aumentos salariais já acordados com as categorias. “São informações e resultados que mostram a saúde das contas e são de grande importância. Inclusive para os servidores, porque podem ter certeza de que seu salário não vai atrasar, coisa que já aconteceu em anos anteriores”, completou.

O assessor especial da Subsecretaria de Contabilidade, Luiz Barreto, disse que os resultados positivos garantem o pagamento do reajuste salariam de 18% concedido no ano passado, dividido em três parcelas anuais de 6%.

Além de Thiago Conde e de Luiz Barreto, a apresentação na audiência pública na CLDF contou com a participação do subsecretário de Orçamento Público, André Moreira Oliveira, e do subsecretário do Tesouro, Fabrício de Oliveira Barros. A reunião aconteceu de forma online e conduzida pelo presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF), Eduardo Pedrosa.

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