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Internautas promovem boicote ao iFood por causa do Sleeping Giants

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Empresa cede à pressão do movimento e tira anúncio do canal de Olavo de Carvalho no YouTube

Consumidores brasileiros indicam que deixarão de pedir comida pelo aplicativo iFood. Isso porque a empresa de delivery se tornou alvo de campanha de boicote promovida por usuários do Twitter na tarde desta sexta-feira, 4. A ação virtual ocorre dias após a marca ceder à pressão do movimento Sleeping Giants Brasil e, assim, anunciar bloqueio de seus anúncios no canal do filósofo Olavo de Carvalho no YouTube.

A história começou na quarta-feira, 2, quando o perfil do Sleeping Giants Brasil no Twitter cobrou por campanha de publicidade inserida na plataforma de anúncios no YouTube. No caso, a ação chegou a ser exibida em vídeo publicado no canal de Olavo. De acordo com o movimento, os conteúdos produzidos pelo filósofo e escritor “promovem conteúdo fraudulento e odioso”. No dia seguinte, a equipe do iFood agradeceu. Além disso, informou ter bloqueado o ambiente para futuros anúncios.

“As campanhas são automáticas. Mas sempre revisamos perfis e canais para negativar aqueles que divulgam notícias falsas”

“Já retiramos do ar nossa mídia vinculada ao canal. As campanhas são automáticas. Mas sempre revisamos perfis e canais para negativar aqueles que divulgam notícias falsas e mensagens preconceituosas ou ofensivas. Obrigado por avisar!”, informou o iFood em seu perfil no Twitter. No entanto, parte do público demonstrou insatisfação com a postura adotada pela empresa que cedeu à pressão promovida pelo movimento virtual, que se diz contra disseminação de discurso de ódio, mas não denunciou os anúncios que até hoje figuram na página que apresenta o artigo em que um colunista do jornal Folha de S. Paulo diz torcer pela morte do presidente Jair Bolsonaro.

Boicote

Com a demonstração de apoio ao Sleeping Giants Brasil, o iFood tem de encarar agora críticas do público. Pela mesma rede social, a empresa tem visto que a hashtag #BoicoteIFood tem pautado postagens. A começar pelo assessor especial da presidência da República, Arthur Weintraub. “É isso mesmo, iFood? Basta a esquerda pedir?”, questionou.

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