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PRESIDENTE DO METRÔ NÃO COMPARECE Á CONVOCAÇÃO DA CÂMARA LEGISLATIVA PARA PRESTAR ESCLARECIMENTOS

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A convocação foi sugerida pela deputada de defensora dos metroviários Celina Leão(Foto) e pelo deputado Wellington Luiz (PMDB),  que presidiu parte da reunião, na qual fez duras críticas a Dourado pela ausência do evento. “Os funcionárioss não têm de pedir, mas exigir melhores condições de trabalho”, acrescentou, após ouvir Israel Almeida Pereira, diretor do SindMetrô, que defendeu o investimento em pessoal:

“Não adianta se voltar apenas para equipamentos e expansão. É necessário olhar o corpo de segurança e operacional, para que sejam dadas as garantias necessárias aos passageiros desde o momento em estes são recebidos na bilheteria”. Disse o empregado do Metrô-DF Israel Pereira.



Especialista em transportes, Carlos Penna Brescianini, também lamentou a ausência do presidente da companhia. Ele fez um relato da situação do metrô que apresenta, entre outros problemas por ele listados, sete trens parados, estações fechadas e em processo de deterioração e ausência de concursos para agentes de manutenção. “Colocar um metrô pra funcionar não é brincar de ferrorama”, afirmou, referindo-se ao brinquedo infantil.
Catracas liberadas – Antes que falasse o representante da Companhia do Metropolitano do DF, Luiz Gustavo de Andrade, diretor administrativo, a deputada Celina Leão (PPS) informou que, naquele momento, as catracas do metrô estavam liberadas para os passageiros devido a uma pane no sistema. “Mais prejuízos para a companhia”, lamentou a parlamentar, acrescentando que “investir em mobilidade é investir em prevenção, com a diminuição dos custos em outras áreas como saúde e segurança”.
Andrade justificou a ausência de Marcelo Dourado, observando que a pauta da reunião era específica para tratar das condições dos funcionários e não um debate geral sobre o metrô. O diretor disse que a companhia “é uma empresa dependente, como os filhos são dos pais”, para reafirmar o seu caráter público. E por isso, segundo ele, as contratações de concursados dependem do GDF. Hoje, são cerca de 1,1 mil funcionários e realizadas aproximadamente 12 mil viagens mensais. “São 140 mil por ano e acontecem quatro ou cinco problemas e a capacidade operacional e a segurança estão sendo postas em dúvida”, comentou.
Andrade também reconheceu que há problemas, mas considerou que havia muito mais dificuldades. “Temos conseguido reduzir recursos em todas as áreas não apenas na manutenção. Isso não quer dizer que houve diminuição, mas economia, por meio da redução dos valores dos contratos”, declarou respondendo ao deputado Wasny de Roure (PT) que, no início da reunião, havia questionado a queda nos custos da manutenção. O parlamentar sugeriu, então, que a Câmara Legislativa faça um pedido de informações por escrito para que os números sejam esclarecidos.


O deputado Wasny de Roure , um estudo que mostra, em gráficos, que o gasto de manutenção do metrô caiu de R$ 180 milhões em 2015, para R$ 120 milhões, em 2017.

Além da queda de investimentos, a aplicação dos recursos do Tesouro diminuiu bastante comprovando que  governo não prioriza o transporte via Metrô.




O parlamentar defendeu a realização de concurso público para área de manutenção técnica.


PRINCIPAIS DELIBERAÇÕES
01- Criação de uma Frente Parlamentar em Defesa do Metrô DF; 
02 – Apresentação de emendas a projetos de lei que tratam de remanejamentos orçamentários para permitir a contratação de concursados; 
03 – gestões junto ao GDF para que parte do crédito de R$ 1,2 bilhão – que seriam destinados ao Iprev – já aprovado seja direcionada a investimentos no metrô;
04 –  Convocação do presidente da companhia, Marcelo Dourado, para prestar esclarecimentos.

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