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O ORÇAMENTO É DE QUARENTA E DOIS BI. NÃO JUSTIFICA TER CRISE, DIZ ANDRÉ CLEMENTE

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FOTO: METRÓPOLES



O secretário de Fazenda escolhido por Ibaneis Rocha (MDB) para assumir a pasta em 2019, André Clemente, afirmou que vai cuidar do orçamento, gerir e remanejar o que for preciso para as contas ficarem sadias. Ele quer organizar a arrecadação e controlar as despesas: “O orçamento do DF é de R$ 42 bilhões, não justifica ter crise”.Clemente voltou a garantir o pagamento da terceira parcela do reajuste dos servidores, com responsabilidade, Lilian Tahan, a análise nas contas começam a ser feitas já com a equipe de transição. “Conseguiremos conceder o aumento com corte no custeio, redução do tamanho da máquina, com a criação de novas receitas”, disse.
Na análise prévia já realizada, Clemente disse ter identificado que o DF tem R$ 31 bilhões a serem recebidos de pessoas que estão na dívida ativa. Haverá uma campanha massiva para que isso seja quitado. O secretário ainda ressaltou que “pagar os reajustes dos servidores é questão de segurança jurídica”.
Clemente ressaltou ainda que não fará uma gestão de “olhar pelo retrovisor”: “Não seremos um governo de falar de herança maldita”, disse. Segundo ele, o governo vai trabalhar com pessoas experientes e colocar em prática o plano de governo de Ibaneis Rocha.
“O DF tem 3 milhões de habitantes, temos grandes fontes de recurso e a maior renda per capita do país. Agora, vamos brigar pelo crescimento das nossas empresas e aumento da arrecadação”, indicou.
IPTU e IPVA atrasados
Durante esta terça-feira (30), circularam notícias de que Clemente estaria com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em aberto. Clemente explicou que atrasou as contas e as parcelou para sanar as dívidas.

“Antes de ser agente político, nós somos cidadãos, todo mundo tem imprevistos. Minha situação está regularizada, em dia, está tudo parcelado. Parcelamento é um instituto previsto em lei”, disse.
Clemente disse ainda que vai usar o período de transição para analisar as contas do DF. Ele afirmou que pode haver problemas. “O secretário do atual governo prevê, até dezembro, um déficit de R$ 600 milhões. Déficit é a diferença entre a receita e o que se gastou. Nós acreditamos que é maior, mas vamos analisar.”
Ele afirmou que precisa entender a situação antes de definir o curso de ação. “Se fizéssemos uma fotografia do orçamento do DF hoje, poderíamos dizer que temos um ‘doente na UTI’. O que vamos perceber é qual a gravidade desse doente”, ponderou.
O auditor André Clemente foi o primeiro nome anunciado por Ibaneis para compor os quadros do Governo do Distrito Federal. Homem de confiança do governador eleito, Clemente ajudou na elaboração do plano de governo.
Ex-secretário da Fazenda e do Planejamento do DF, Clemente é também auditor da Fazenda há 30 anos. Ele acumula no currículo experiência como secretário de Fazenda nas gestões de José Roberto Arruda (PR), Paulo Octávio (PP) e Rogério Rosso (PSD). 
Em 2010, ainda no governo de Rosso, assumiu o Planejamento. Entre 2012 e 2014, foi secretário do Entorno por Goiás. Na eleição de 2014, disputou cargo de deputado distrital, mas não se elegeu.
Fonte: Metrópoles

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