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O Combate à intolerância e ao preconceito não pode ser seletivo

Foto: reprodução
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Converse com seus filhos, sobrinhos e os mais jovens sobre as consequências que resultaram, e ainda resultam em várias partes do mundo, os extremismos políticos, e os discursos de ódio e intolerância. Lembre para todos que mais de 6 milhões de judeus foram exterminados pelo nazismo durante a Segunda Grande Guerra Mundial.

A intolerância religiosa, por causa da raça e gênero, a violação de direitos humanos e a perseguição política são responsáveis pela morte de milhões de pessoas todos os anos em vários continentes do planeta e, infelizmente, o Brasil não se encontra fora dessas tristes estatísticas.

É um direito internacional de qualquer cidadão ter proteção legal contra a incitação ao ódio, à violência e à perseguição política. Os abusos na rua e na internet, ao nível da incitação ao preconceito e ao ódio, não são protegidos pelo direito da liberdade de expressão. E que fique muito bem claro!

A atitude do ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), José Genoíno, de pregar um “boicote às empresas de judeus” e até um rompimento das relações com o estado de Israel, por pura politicagem, foi muito grave. É inadmissível! É uma vergonha para o Brasil!

No entanto, Genoíno e as esquerdas se silenciam diante dos abusos, da violência contra os direitos humanos, da homofobia, da perseguição religiosa e política que são cometidas por Cuba, Venezuela, Rússia, Bolívia, Nicarágua, Irã, China e Coréia do Norte, países que têm fortes identificações ideológicas e políticas com o atual governo brasileiro.

O Brasil não pode aceitar a volta do antisemitismo em seu território. Apesar de todos os problemas, sempre fomos referência em diálogo e no combate à intolerância, seja ela social, religiosa, de gênero, de raça ou política.

Aproveito a oportunidade para indicar alguns bons filmes que tratam sobre o horror do holocausto, o massacre de judeus liderado por Hitler em vários campos de concentração: O Diário de Anne Frank (1959), A Lista de Schindler (1993), A Vida é Bela (1997), Bent (1997), O Trem da Vida (1998), Cinzas da Guerra (2001), O Pianista (2002) e O Menino do Pijama Listrado (2008). Assiti todos e super recomendo!

*texto de autoria do jornalista, radialista e historiador Luciano Lima

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