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GREVE DO METRÔ: EMPRESA PRATICA LOCK OUT?

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Foto: G1 -DFMobilidade
Lockout é a paralisação realizada pelo patrão com o objetivo de exercer pressões sobre os trabalhadores, visando frustrar negociação coletiva, ou dificultar o atendimento de reivindicações (greves). Se for por motivos econômicos ou financeiros ou em protesto contra o governo não é lockout , que é proibido conforme artigo 17 da Lei 7.783/89.


Moradores do Distrito Federal que dependem do Metrô encontraram as 24 estações fechadas na manhã deste sábado (18) que podem se prolongar até a resolução total do problema inclusive nesse domingo (19) não há operação. A empresa afirma que os funcionários – que deveriam cumprir determinação da Justiça que obriga o funcionamento do serviço, mesmo que reduzido – não compareceram ao trabalho.  O sindicato da categoria (Sindmetrô), afirma que a decisão de não funcionar foi do Metrô comprovadamente pois quando a Companhia não queria responsabilizar o sindicato utilizou dos supervisores e gerentes para pilotar (mesmo que afastados ha anos de pilottar, por exemplo). Agora como conveniência para comprometer os empregados retira esses empregados e fecha as estações agindo de forma ardilosa com intenção de agravar as relações.


A greve dos metroviários do DF começou no último dia 9. O Metrô diz que desde às 6h deste sábado as estações estavam prontas para abrir e 11 trens aguardavam no pátio da empresa, mas o Sindmetrô descumpriu a decisão judicial. Cartazes com o aviso foram colocados nos portões.


“Sem o número mínimo de empregados, que garanta a segurança do sistema e dos usuários, não há como funcionar”, disse a empresa. Ainda segundo o Metrô, o prejuízo com a greve passa de R$ 200 mil por dia.


Os funcionários pedem reajuste salarial de 8,4%, com base na variação do índice INPC, e a contratação de 631 pessoas aprovadas no último concurso – 331 de forma imediata e 300 de cadastro de reserva. O governo diz que não há como dar o reajuste.


Ainda não há definição sobre a abertura das estações no domingo (19). O Metrô afirma que funcionários administrativos e com cargos de chefia têm feito trabalhos operacionais desde o começo da greve, mas que não pode mantê-los nessas funções em tempo integral.


Durante a greve, o Metrô tem rodado com 16 dos 24 trens nos horários de pico – entre 6h e 10h, e entre 16h30 e 20h30. Nos demais horários, as 24 estações ficam fechadas. Cerca de 170 mil pessoas usam o serviço todos os dias no Distrito Federal.

Com informações do G1

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