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| O Sistema metroviário é o mais seguro que existe e mesmo com tráfego intenso todos dias o número de falhas e de acidente envolvendo usuários é muito pequeno, quase nulo. |
Durante a manhã desta segunda-feira (16) o Metrô veio a público e salientou os esforços para explicar o que de fato acontecia no Sistema Metroviário da capital federal após uma série de transtornos causados por uma “falha de sinalização”.
Mas o que é tal falha de sinalização, mas será que todos nós sabemos o que é falha de sinalização?
Sem usar termos técnicos vamos repassar ao nosso leitor alguns conceitos que parecem ser distantes, mas não são.
A falha de sinalização parece auto explicativa, mas envolve muitos equipamentos, tanto de informática (computadores, programas-hardware e software) e mecânico (máquinas de chave, trilhos, circuitos elétricos e os próprios trens (TUE-Trem Unidade Elétrica), ou seja todo o sistema metroviário.
Quando a Sinalização de Tráfego (sinaleiros, PCT e demais circuitos elétricos funciona sem falha todos os sistemas mencionados acima estão em consonância com o sistema de segurança e redundância funcionando, ou seja, em segurança podendo circular trens sem restrição.
Todavia, se há falha no funcionamento do Sistema de Sinalização aí tudo pára, ou se houver uma falha que permita uma movimentação, mesmo com velocidade reduzida o Centro de Controle implementa.
Sistema de Sinalização faz parte do complexo sistema de segurança
Como já dissemos anteriormente o Metrô é um dos meios de transporte público mais seguros que existem. Toda a circulação de trens nas linhas e pátios, a sinalização, os sistemas auxiliares e a distribuição da energia funcionam sob o comando do Centro de Controle Operacional – CCO. Existe comunicação direta. Entre o CCO e os trens, o CCO e as estações, o CCO e a torre de controle dos pátios, e entre as torres de controle dos pátios e os trens.
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| Na foto temos o Centro de Controle Operacional (caso o CCO não tenha 100% da comunicação visual e sinalização o mesmo pode interferir com restrições de velocidade ou fechar estações por exemplo. |
Em situações excepcionais de operação, o CCO, em contato com as equipes de técnicos e agentes metroviários nas estações e pátios, utiliza essa estrutura para comandar as medidas necessárias, como determinar rotas alternativas para os trens ou desenergizar as vias. Tudo isso é possível graças ao sistema de Sinalização e Controle do Tráfego e o Sistema de Proteção Automática dos Trens.
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| Na foto temos um AMV – Aparelho de Mudança de Via que se comunica com todos os outros sistemas |
A companhia do Metropolitano do DF – Metrô-DF divulgou uma Nota Oficial em que relata a atuação do pessoal da manutenção no trecho da via :“PCT da Estação 110 Sul, equipamento que está em falha, mas não foi possível ainda corrigir o problema.”
PCT = Painel de Controle de Tráfego que existe em algumas estações chamadas de “mestra” por conter este valioso equipamento que permite realizar alinhamento de rotas, e monitorar o tráfego daquela região.
Por fim, o DFMobilidade consultou alguns técnicos para que o nosso leitor pudesse entender um pouco melhor do que se trata a tal “Falha de Sinalização”. E tá aí.
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| PCT Simples de uma estação |
