A ministra de Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, falou em envio de forças de segurança. Brasil apenas manifestou solidariedade
Países da América Latina ofereceram ajuda ao Equador para contornar a crise de segurança, iniciada com a fuga do narcotraficante Adolfo Macías, o Fito, no domingo, de uma prisão. Para debelar revoltas em cadeias e ataques de criminosos (foto), o presidente Daniel Noboa decretou toque de recolher e estado de “conflito armado interno“, que permite o emprego das Forças Armadas na luta contra o crime organizado.
O temor em outros países da região é que a situação fique fora de controle no Equador e acabe contaminando outros países, com organizações criminosas se tornando ainda mais poderosas.
A ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, afirmou em uma entrevista para o canal de televisão TN que estaria disposta a enviar “forças de segurança se for preciso porque isso é um tema continental”.
Bullrich também escreveu um texto no X, antigo Twitter, comentando a situação. “O Equador passou de um país tranquilo e com baixo índice de homicídios a um país dominado pelo narcoterrorismo. Não devemos recuar contra as máfias: devemos lutar todos os dias para impor o peso da lei e a força do Estado para cuidar dos cidadãos. Todo o nosso apoio ao presidente Noboa. Força Equador“, escreveu a ministra.