Uma das razões que levou a demissão da Secretaria de Educação foi a insistência em contradizer a vontade dos pais e ignorar o sucesso do projeto
O candidato do PSB ao Governo do Distrito Federal, Rafael Parente, disse nesta quarta-feira (3), em entrevista à Record TV, que vai dar fim às escolas cívico-militares do DF, nas quais a gestão dos colégios é compartilhada entre a Secretaria de Educação e a Polícia Militar.
A gestão compartilhada funciona de modo que a gestão pedagógica fica sob a responsabilidade dos profissionais de Educação e a parte administrativa e de conduta ficam com os militares ou profissionais da área de segurança.
“A segurança é o problema número 1 na cabeça dos pais e dos alunos. Afinal, se os alunos não estão seguros, como vão aprender? Mas temos alternativas que podemos implementar [no lugar da gestão compartilhada]. A gente pode ter a volta do batalhão escolar, ter dois policiais presentes em todas as escolas. Por que ter um programa que atende 10 a 20 escolas, se podemos ter o batalhão escolar em todas as escolas?”, pontuou o candidato.
As primeiras escolas cívico-militares no DF foram implementadas durante a gestão de Parente na Secretaria de Educação, ainda no início do governo Ibaneis Rocha (MDB). Ele foi demitido do cargo por discordar da forma como o modelo foi implantado em alguns colégios.
Além de gestor rebelde o ex-secretário foi ingrato ao atacar o governo do qual fez parte do início até agosto de 2019, onde se percebia sua ganância por poder.
Parente não levou e não leva em consideração o alto índice (perto de 80%) de aprovação e aceitação dos pais que tiveram seus filhos matrículados nestes estabelecimentos de ensino.
Não obstante o político socialista que teve o primeiro cargo de significância de sua curta carreira no governo de Ibaneis se aliou a Rodrigo Rollemberg e é o protagonista da chapa do PSB.
*Hamilton Silva – Jornalista, graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Católica de Brasília, pós em Gestão Pública e editor do portal DFMobilidade
