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Ladrões de cabos elétricos na Asa Norte quase provocam morte de cadelinha

406 norte -dfmobilidade

Ladrões especializados no furto de cabos elétricos estão aterrorizando algumas quadras da Asa Norte. Neste sábado foi a vez da SQN 406 .

Sucata de fio de cobre é vendido no mercado paralelo com um deságio que pode chegar a 50%. O preço varia de acordo com a quantidade, já que é vendido no peso e como sucata. Não se tem informação sobre a quadrilha que atua nas últimas semanas em determinadas quadras da Asa Norte. Tem-se notícia de que na semana passada a Super Quadra Norte 404 foi a bola da vez e vários moradores ficaram no prejuízo.

Além do prejuízo  óbvio de deixar os moradores sem energia elétrica por toda região, na manhã deste domingo (27) ouvia-se o choro de crianças por toda 406 quando estas testemunhavam a agonia de uma cadelinha que havia caído no bueiro arrombado pelos meliantes.  ‘Juju’, a cadelinha, foi resgatada com vida pelo Bombeiros, mas estava visivelmente apavorada. Parecia até que sentia o perigo da alta tensão (380 Volts) que rondava naquele buraco.

Não basta roubar o patrimônio público tem que expor animais domésticos e moradores ao perigo das altas tensões. Segundo o técnico da CEB (Companhia de Energia de Brasília) na semana passada um senhor de aproximadamente 65 anos caiu no bueiro deixado aberto pelos malandros.

“Parece que esses caras fazem uma escala, porque vem roubando desde as 316, 312” afirmou.

O quilo no mercado negro, desse tipo de material pode chegar a R$34,00. Somente na noite deste sábado foram arrancado da SQN 406 95 metros, segundo o mesmo técnico da CEB que não quis se identificar, ou seja, os gatunos faturaram com essa brincadeira quase R$ 3.400 reais.

O furto de cabos de cobre para venda no mercado clandestino está se tornando cada vez mais frequente e é um dos principais fatores que provocam a falta de energia para o consumidor.

No ano de 2019, o prejuízo da CEB Distribuição com esses atos criminosos chegou a R$ 1,7 milhão. Foram mais de 42 mil metros de cabos de cobre furtados, isso representa três vezes o tamanho do Eixo Rodoviário de Brasília (Eixão). Esse número é o segundo maior dos últimos 14 anos, perdendo apenas para 2015 em que o prejuízo foi de R$ 1,8 milhão.

No ano de 2018, a CEB arcou com um dano de R$ 1,4 milhão. Em 2017, a companhia desembolsou R$ 587 mil para a reposição dos cabos e em 2016, a perda foi de R$ 772 mil.

Por: Hamilton Silva – Jornalista

 

 

 

 

 

 

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